~* Livrai-me de todo mal, Amém. *~

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Então, de repente, sem pretender, respirou fundo e pensou que era bom viver. Mesmo que as partidas doessem, e que a cada dia fosse necessário adotar uma nova maneira de agir e de pensar, descobrindo-a inútil no dia seguinte - mesmo assim era bom viver. Não era fácil, nem agradável. Mas ainda assim era bom. Tinha quase certeza.
(C.F.A)
Digo que perdôo, ofereço cafezinho, lembro dos bons momentos, digo que os ruins ficaram no passado, que já não lembro de nada, pessoas maduras sabem que toda mágoa é peso morto: faz de conta que eu não sofro.



                                                                      Martha Medeiros
As pessoas querem te ver bem, mas nunca melhores do que elas.                                               
                                          
     

sábado, 25 de junho de 2011

Fato:

A verdade é que quando alguém quer, quando alguém sente falta, quando a pessoa se importa, ela liga, nem que seja pra brigar, ou até mesmo para ouvir o silêncio da outra.


quinta-feira, 23 de junho de 2011

terça-feira, 14 de junho de 2011

APAIXONE-SE

                                    

Apaixone-se definitivamente pelo seu sonho - o sonho de ninguém deve ser mais apaixonante que o seu.
Apaixone-se pelo seu talento - mesmo que seu senso crítico insista para você escolher realizar outras coisas, mais "convenientes".
Apaixone-se mais pela viagem do que pela chegada a seu destino - a primeira é garantida...
Apaixone-se pelo seu corpo - mesmo que ele esteja fora de forma, pois de "qualquer forma" ele é a única casa que você possui.
Desapaixone-se de seus medos... eles minam sua alegria de viver.
Apaixone-se pelas suas memórias mais deliciosas - ninguém pode tirá-las de dentro de você e elas são excelentes fontes de inspiração em momentos de dor.
Apaixone-se por aquelas besteiras saudáveis que passam por sua mente entre um e outro momento de estresse - eles ajudam a sobreviver.
Apaixone-se pelo sol - ele é fiel, gratuito, absolutamente disponível e dá prazer.
Apaixone-se por alguém - não espere alguém se apaixonar antes por você, só por garantia e segurança.
Apaixone-se pelo seu projeto de vida - acredite, não dá certo fazer isto a dois.
Apaixone-se pela dança da vida que está sempre em movimento dentro da gente, mas que, por defesas nós teimamos em algemar.
Apaixone-se mais pelo significado das coisas que você conquistar do que pelo seu valor material.
Apaixone-se por suas idéias - mesmo que tenham dito que elas não serviam pra nada.
Apaixone-se por seus pontos fortes - mesmo que os pontos fracos insistam em ficar em alto relevo no seu cérebro.
Apaixone-se pela idéia de ser verdadeiramente feliz - felicidade encontra-se de sobra nas prateleiras de seus recursos interiores.
Apaixone-se pela música que você pode ser para alguém...
Apaixone-se por ser humano!
Apaixone-se definitivamente por você!
Apaixone-se rápido! O poder de decisão só pertence a você.


Vivian Regina.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Surpreenda-me!


                                   
                
Surpreenda-me sempre. Mas, por favor, surpreenda-me com bons momentos, com instantes de felicidade, com lembranças inesperadas. Surpreenda-me com um telefonema no meio da noite, as flores numa tarde de domingo ou um convite para uma saída meio de semana. Surpreender é a arte de fazer o que sempre esperamos no momento em que menos imaginamos. Quem não gosta de receber flores do nada? Rosas… Ah, as rosas são mágicas. Elas nos deixam sem fôlego, ansiosas pelo cartão, pelas letras e o mandatário. É mágico, é inesperado, é surpreendente.
E o telefone que toca no meio da noite sem mais nem menos. Primeiro o coração dispara. Acordou-me e ainda nem sei do que se trata. Olho para o relógio e é tarde, muito tarde. A primeira coisa que me vem à cabeça é o medo de uma notícia ruim. O coração dispara… Mas, logo se acalma quando ouve do outro lado da linha, a voz e a frase: liguei porque estava com saudade… Ah… Lembrar-me que sente saudade de mim, no meio da noite, que a cama está fria sem minha presença, que a noite está solitária sem meu calor… Isso é surpreender-me.

O convite para uma viagem rápida no meio da semana… Assim.. Sem mais nem menos. Como? Não posso! Posso, posso sim… Ah, posso! Posso porque é com você. Posso porque é irrecusável. Aquela fugidinha que tanto sonhamos de repente acontece e assim: sem planejar, sem muita elaboração. Posso, porque fui surpreendida por você.
Por isso, surpreenda-me sempre.  Todo mundo gosta de ser lembrado e surpreendido com um gesto, uma palavra, uma atitude, um convite…

E, sabe surpreender tem tudo a ver com fazer o que é certo fazer, mas de uma forma única e especial. Tem a ver com a arte de quebrar o previsível sem que o outro perceba e com interromper a expectativa antes de ela começar a virar decepção. Sim, porque quando esperamos que aconteça e acontece sem que acreditássemos que aconteceria, isso é sermos surpreendido. Mas, se há a expectativa e ela caduca, essa se transforma em decepção ou frustração. Portanto, evite frustrar e procure surpreender sempre. É a arte de manter a chama acesa e de estarmos sempre em sintonia. Um fazendo o que a outra espera que seja feito da forma mais inesperada possível porque, cá para nós, todo mundo espera que as coisas aconteçam – e eu acredito nisso -, mas poucos fazem com que aconteçam de um jeito inusitado, diferente e agradável em nossas vidas.

AMANTE



Quem é o seu Amante?
(Jorge Bucay – Psicólogo e psiquiatra)

” Muitas pessoas tem um amante e outras gostariam de ter um.
Há também as que não têm, e as que tinham
e perderam”.
Geralmente, são essas últimas que vem ao
meu consultório,
para me contar que estão tristes ou
que apresentam sintomas típicos de insônia,
apatia, pessimismo, crises de choro, dores etc.
Elas me contam que suas vidas transcorrem de forma monótona e sem perspectivas, que trabalham apenas para sobreviver e que não sabem como ocupar seu tempo livre.
Enfim, são várias as maneiras que elas encontram para dizer que estão simplesmente
perdendo a esperança.
Antes de me contarem tudo isto, elas já haviam visitado outros consultórios, onde receberam as condolências de um diagnóstico firme:
 “Depressão“,
além da inevitável receita do antidepressivo
do momento.
Assim, após escutá-las atentamente,
eu lhes digo que não precisam de nenhum antidepressivo; digo-lhes que precisam de um
AMANTE!!!

É impressionante ver a expressão dos olhos delas
ao receberem meu conselho.
Há as que pensam:
 “Como é possível que um profissional se atreva a sugerir uma coisa dessas”?!
Há também as que, chocadas e escandalizadas,
se despedem e não voltam nunca mais.
Aquelas, porém, que decidem ficar e não fogem horrorizadas, eu explico o seguinte:
“AMANTE” é aquilo que nos
“apaixona“,
é o que toma conta do nosso pensamento antes de pegarmos no sono,
é também aquilo que, às vezes, nos
impede de dormir.

O nosso “AMANTE ”
é aquilo que nos mantém distraídos
em relação ao que acontece à nossa volta.
É o que nos mostra o sentido e a
motivação da vida.

Às vezes encontramos o nosso
 “AMANTE”
em nosso parceiro,
outras, em alguém que
não é nosso parceiro,
mas que nos desperta as maiores
paixões e sensações incríveis.

Também podemos encontrá-lo
na pesquisa científica ou na literatura,
na música, na política,
no esporte, no trabalho,
na necessidade de transcender espiritualmente,
na boa mesa, no estudo ou
no prazer obsessivo do
passatempo predileto….
Enfim, é “alguém!”
ou “algo”
que nos faz “namorar a vida”
e nos afasta do triste destino de

“ir levando”!..

E o que é “ir levando”? 
Ir levando é ter medo de viver.
É o vigiar a forma como os outros vivem,
é o se deixar dominar pela pressão,
perambular por consultórios médicos,
tomar remédios multicoloridos,
afastar-se do que é gratificante,
observar decepcionado
cada ruga nova que o espelho mostra,
é se aborrecer com o calor ou com o frio,
com a umidade, com o sol ou com a chuva.
Ir levando é adiar a possibilidade de desfrutar o hoje,
fingindo se contentar com a incerta e frágil ilusão,
de que talvez possamos realizar algo amanhã*.
Por favor, não se contente com
 “ir levando”;
procure um amante,
seja também um amante e um protagonista
… DA SUA VIDA!
Acredite: O trágico não é morrer,
afinal a morte tem boa memória,
e nunca se esqueceu de ninguém.
O trágico é desistir de viver…
Por isso, e sem mais delongas,
procure um amante …
A psicologia após estudar muito sobre o tema,
descobriu algo transcendental: 

 “PARA ESTAR SATISFEITA(O), ATIVA(O)
E SENTIR-SE JOVEM E FELIZ, 
É PRECISO NAMORAR A VIDA’’

Fabrício Carpinejar - Bipolar

 
 
 
"Eu amo desorganizado, desenvergonhado. Tenho um amor que não é fácil de compreender porque é confuso. Não controlo, não planejo, não guardo para o mês seguinte. A confusão é quase uma solidão adicional. Uma solidão emprestada. Sou daqueles que pedirá desculpa por algo que o outro nem chegou a entender, que mandará nova carta para redimir uma mágoa inventada, que estará se cobrando antes de dizer. Basta alguém me odiar que me solidarizo ao ódio. Quisera resistir mais. Mas eu faço comigo a minha pior vingança. Amar demais é o mesmo que não amar. A sobra é o mesmo que a falta. Desejava encontrar no mundo um amor igual ao meu. Se não suporto o meu próprio amor, como exigir isso?
Um dia li uma frase em Hegel: "nada de grande se faz sem paixão". Mas nada de pequeno se faz sem amor. A paixão testa, o amor prova. A paixão acelera, o amor retarda. A paixão repete o corpo, o amor cria o corpo. A paixão incrimina, o amor perdoa. A paixão convence, o amor dissuade. A paixão é desejo da vaidade, o amor é a vaidade do desejo. A paixão não pensa, o amor pesa. A paixão vasculha o que o amor descobre. A paixão não aceita testemunhas, o amor é testemunha. A paixão facilita o encontro, o amor dificulta. A paixão não se prepara, o amor demora para falar. A paixão começa rápido, o amor não termina.
Não me dou paz sequer um segundo. Medo imenso de perder as amizades, de apertar demais as palavras e estragar o suco, de ser violento com a respiração e virar asma. Até a minha insegurança é amor. O pente nos meus cabelos é faca enquanto é garfo para os demais. Sofro incompetência natural para medir a linguagem das laranjas, acredito desde pequeno que tudo o que cabe na mão me pertence. Minha lareira não dura uma noite, esqueço da reposição das achas, do envolvimento da lenha no jornal, de assoprar o fundo. Brigo com o bom senso. Ou sinto calor demais ou sinto frio demais. Uma ânsia de ser feliz maior do que a coordenação dos braços. Um arroubo de abraçar e de se repartir, de se fazer conhecer, que assusta.
Brigo com o bom senso. Ou sinto calor demais ou sinto frio demais. Uma ânsia de ser feliz maior do que a coordenação dos braços. Um arroubo de abraçar e de se repartir, de se fazer conhecer, que assusta. Parece agressivo, mas é exagerado. Conto tragédias de forma engraçada, falo de coisas engraçadas como uma tragédia. Nunca o riso ou o choro acontece quando quero. Cumprimento como se fosse uma despedida. Desço a escada de casa ao trabalho com resignação, mas subo na volta pulando os degraus. Esse sou eu: que vai pela esperança da volta."
 
 
"Natural e comum o homem que ajuda a despir a mulher. Raro é o homem que ajuda a mulher a se vestir depois. "
 

Fabrício Carpinejar

Fabrício Carpinejar - Medo de se apaixonar

 
 
Você tem medo de se apaixonar. Medo de sofrer o que não está acostumada. Medo de se conhecer e esquecer outra vez. Medo de sacrificar a amizade. Medo de perder a vontade de trabalhar, de aguardar que alguma coisa mude de repente, de alterar o trajeto para apressar encontros. Medo se o telefone toca, se o telefone não toca. Medo da curiosidade, de ouvir o nome dele em qualquer conversa. Medo de inventar desculpa para se ver livre do medo. Medo de se sentir observada em excesso... Não suportar ser olhada com esmero e devoção. Você tem medo de se apaixonar por si mesma logo agora que tinha desistido de sua vida. Medo de enfrentar a infância, medo de ser a última a vir para a mesa, a última a voltar da rua, a última a chorar. Você tem medo de se apaixonar e não prever o que pode sumir, o que pode desaparecer. Medo de se roubar para dar a ele, de ser roubada e pedir de volta. Medo de que ele seja um canalha, medo de que seja um poeta, medo de que seja amoroso, medo de que seja um pilantra, incerta do que realmente quer, talvez todos em um único homem, todos um pouco por dia. Medo do imprevisível que foi planejado. Medo de que ele seja o homem certo na hora errada, a hora certa para o homem errado. Medo de se ultrapassar e se esperar por anos, até que você antes disso e você depois disso possam se coincidir novamente. Medo de largar o tédio, afinal você e o tédio enfim se entendiam. Medo de que ele inspire a violência da posse, a violência do egoísmo, que não queira repartir ele com mais ninguém, nem com seu passado. Medo de que não queira se repartir com mais ninguém, além dele. Medo de que ele seja melhor do que suas respostas, pior do que as suas dúvidas. Medo de ser destruída, aniquilada, devastada e não reclamar da beleza das ruínas. Medo de ser antecipada e ficar sem ter o que dizer. Medo de não ser interessante o suficiente para prender sua atenção...
...Medo da independência dele, de sua algazarra, de sua facilidade em fazer amigas. Medo de que ele não precise de você. Medo de ser uma brincadeira dele quando fala sério ou que banque o sério quando faz uma brincadeira. Medo do cheiro das roupas. Medo do cheiro nos cabelos. Medo de não respirar sem recuar. Medo de que o medo de entrar no medo seja maior do que o medo de sair do medo. Medo de que a alegria seja apreensão, de que o contentamento seja ansiedade. Medo de convidá-lo a entrar, medo de deixá-lo ir. Medo da vergonha que vem junto da sinceridade. Medo da perfeição que não interessa. Medo de machucar, ferir, agredir para não ser machucada, ferida, agredida. Medo de estragar a felicidade por não merecê-la. Medo de não mastigar a felicidade por respeito. Medo de passar pela felicidade sem reconhecê-la. Medo do cansaço de parecer inteligente quando não há o que opinar. Medo de interromper o que recém iniciou, de começar o que terminou. Medo de faltar as aulas e mentir como foram. Medo do aniversário sem ele por perto, dos bares e das baladas sem ele por perto, do convívio sem alguém para se mostrar. Medo de enlouquecer sozinha. Não há nada mais triste do que enlouquecer sozinha. Você tem medo de já estar apaixonada.

terça-feira, 7 de junho de 2011



DIGA NÃO A VIOLENCIA A ANIMAIS!











"É vergonhoso para nossa espécie constatar que sendo o cão o MELHOR AMIGO do homem, seja o homem o PIOR AMIGO do cão"

papai, quanto me amas?



No dia que nasceu nossa filha, meu marido, não sentiu grande alegria.  Por que a decepção que sentia parecia, ser maior do que o grande conhecimento de ter uma filha. Ah! Eu queria um filho homem! Lamentava meu marido. Em poucos meses ele se deixou cativar pelo sorriso de nossa linda Carmenzita e pela infinita inocência de seu olhar fixo e penetrante, foi então que ele começou a ama-la com loucura.
Sua carinha, seu sorriso não se apartavam mais dele. Ele fazia planos sobre planos, tudo seria para nossa Carmenzita. Numa tarde estávamos reunidos em família, quando Carmenzita perguntou a seu papai: Papi,... Quando eu completar quinze anos, qual será meu presente? Ele lhe respondeu: Meu amor, você tem apenas sete aninhos, não lhe parece que falta muito tempo para essa data?

Respondeu Carmenzita:
Bem papi,... tu sempre diz que o tempo passa voando, ainda que eu nunca haja visto por aqui.
Carmenzita já tinha quatorze anos e ocupava toda a alegria da casa, especialmente o coração de seu papi. Num Domingo fomos a igreja, Carmenzita tropeçou, seu papi de imediato agarrou-a para que não caísse... Já sentados nos bancos da igreja, vimos como Carmenzita foi caindo lentamente e quase perdeu a consciência. Seu papi agarrou-a e levou imediatamente para o hospital.
Ali permaneceu por dez dias e foi então quando lhe informaram que Carmenzita padecia uma grave enfermidade que afetava seriamente seu coração. Os dias foram passando, seu papi renunciou a seu trabalho para dedicar-se a Carmenzita. Todavia, eu sua mãe, decidi trabalhar, pois não suportava ver Carmenzita sofrendo tanto. Numa manhã, ainda na cama, Carmenzita perguntou a seu papi: Papi? Os médicos te disseram que eu vou morrer?
Respondeu seu papi
: Não meu amor... não vais morrer, Deus que é tão grande, não permitiria que eu perda o que mais tenho amado neste mundo.
Perguntou Carmenzita:- Quando agente morre vai para algum lugar? Podem ver lá de cima sua família? Sabes se um dia podem voltar?- Bem filha,... na verdade ninguém regressou de lá e contou algo sobre isso, porém se eu morrer, não te deixarei só, onde eu estiver buscarei uma maneira de me comunicar contigo, e em última instância utilizaria o vento para te ver.- O vento? E como você faria?- Não tenho a menor idéia filhinha, só sei que se algum dia eu morrer, sentirás que estou contigo, quando um suave vento roçar teu rosto e uma brisa fresca beijar tua face.
Nesse mesmo dia à tarde, fomos informado pelos médicos que nossa Carmenzita necessitava de um transplante de coração, pois do contrário ela só teria mais vinte dias de vida. UM CORAÇÃO! DONDE CONSEGUIR UM CORAÇÃO? UM CORAÇÃO! ONDE, DEUS MEU? Nesse mesmo mês, Carmenzita completaria seus quinze anos. E foi numa sexta-feira a tarde quando conseguiram um doador. Foi operada e tudo saiu bem. Carmenzita permaneceu no hospital por quinze dias e em nenhuma só vez seu papi foi visitá-la. Todavia, os médicos lhe deram alta e ela foi para sua casa. Ao chegar em casa Carmenzita com ansiedade gritou:- Papi! Papi!... Onde tu estás? Eu sai do quarto com os olhos molhados de lágrimas e disse-lhe:
- Aqui está uma carta que seu papi deixou para você.
"Carmenzita, filinha do meu coração: No momento em que ler minha carta, já deve ter quinze anos e um coração forte batendo em teu peito, essa foi a promessa que me fizeram os médicos que te operaram. Não pode imaginar nem remotamente quanto lamento não estar a teu lado neste instante. Quando soube que morrerias, decidi dar-te a resposta da pergunta que me fizeste quando tinhas sete aninhos e a  qual não respondi. Decidi dar-te o presente mais bonito que ninguém jamais faria por minha filha... Te dou de presente minha vida inteira sem nenhuma condição, para que faças com ela o que queiras. Vive filha! Te amo com todo meu coração!"
Carmenzita chorou por todo o dia e toda a noite; No dia seguinte foi ao cemitério e se sentou sobre a tumba de seu papi; chorou tanto como ninguém poderia chorar e sussurrou: "Papi,... agora posso compreender quanto me amavas eu também te amava e ainda que nunca tenha dito, agora compreendo a importância de dizer-te "Te Amo" e te pediria perdão por haver guardado silêncio tantas vezes ".
Nesse instante as copas das árvores balançavam suavemente, caíram
algumas folhas e florzinhas, e uma suave brisa roçou a face de Carmenzita, olhou para o céu, tentou enxugar as l
ágrimas de seu rosto, se levantou e voltou para casa.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

"E quando ele sorriu, eu percebi. Eu percebi que eu estava na merda."


Tati B.

domingo, 5 de junho de 2011

"Justo quando a lagarta achava que o mundo tinha acabado, ela virou uma borboleta."(Lamartine)


sábado, 4 de junho de 2011



Uma mulher pergunta:
- Mestre, por que um homem que faz sexo com várias mulheres é chamado de garanhão, enquanto que uma mulher que faz sexo com vários homens é chamada de vagabunda?
E o mestre responde:
- Filha, uma chave que abre várias fechaduras é uma chave-mestra.
Já uma fechadura que abre com qualquer chave, não serve para nada.