
— Doida por quê, guri?
— Ih, esse negócio de beijar retrato é só doido que faz.
Ela explicava, sorrindo — um sorriso diferente dos que costumava sorrir:
— Não, gurizinho. Quando a gente gosta mesmo duma pessoa, a gente faz essas coisas.
Calou um momento, depois acrescentou:
— Faz até pior.”
Mestre: Caio Fernando Abreu.