~* Livrai-me de todo mal, Amém. *~

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

E tudo o que eu sempre quis foi sair do lugar. Seja ele qual for. Continuo com essa mania de ir embora e deixar tudo pra trás. Quero dizer, quase tudo. Algumas coisas são difíceis de se desapegar. Sejam elas um grande amor, um moleton velho ou uma TV de plasma. Tudo depende do valor que se acrescenta a essa coisa e, portanto, da dor que vai se sentir quando perdê-la. Tenho apego a histórias. A grandes épicos que só existiram na minha percepção borrada da realidade. É um sinal de que a passos lentos estou evoluindo. De agora em diante vou ser mesmo dona do meu nariz bonito. E do resto da minha vida também. De tudo. Esse é um ciclo novo. Mas não quero que seja um ciclo. Quero que seja uma linha reta e ascendente, sem curvas perigosas porque não gosto de adrenalina. Só as necessárias pra eu não dormir pelo caminho e nem correr demais. Só quero ir em frente. Não sei bem pra onde, mas algo me diz que estou no caminho do meu pote de ouro. Sem esquecer, que inúmeras vezes pelo caminho, vou pensar em desistir e voltar para meu ciclo antigo, mas vou tentar lembrar daquela bela frase, que vai se encaixar perfeitamente para o momento: QUEM PERDE O TELHADO, GANHA AS ESTRELAS!